As cooperativas de produção na estratégia para a superação da alienação do trabalho

Autores

  • Rodrigo Straessli Pinto Franklin Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGE/UFRGS
  • Pollyanna Paganoto Moura Mestranda em Teoria Econômica do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Espírito Santo – PPGEco/UFES. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo - FAPES.

Palavras-chave:

Alienação do trabalho, cooperativismo, luta de classes

Resumo

O artigo analisa as possibilidades e limites de superação da alienação do trabalho presentes na expansão das cooperativas de produção no seio do modo de produção capitalista. Primeiramente, examina a categoria de alienação presente nas elaborações do jovem Marx, atualizando-a com relação ao conceito do valor-trabalho, introduzido em suas obras posteriores. Em seguida, estabelece uma compreensão sobre o que se pode entender por trabalho emancipado, oposto à alienação. Por fim, identifica os pontos nos quais o cooperativismo colabora para esse processo de emancipação e as limitações que pode possuir caso seja adotado como estratégia isolada para a superação do capitalismo.

Biografia do Autor

Rodrigo Straessli Pinto Franklin, Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGE/UFRGS

Doutorando e Mestre em Economia do Desenvolvimento pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGE/UFRGS. Bolsista do CNPq – Brasil.

Pollyanna Paganoto Moura, Mestranda em Teoria Econômica do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Espírito Santo – PPGEco/UFES. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo - FAPES.

Mestranda em Teoria Econômica do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Espírito Santo – PPGEco/UFES. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo - FAPES.

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Publicado

01.02.2015