China:
uma estratégia de inserção no capitalismo mundial
Palavras-chave:
China, Capitalismo, Mundialização do capital, Desenvolvimento, Liberalismo, ComunismoResumo
A estratégia de construção do capitalismo chinês parece estar colocando novas discussões em tela. A China está criando um mal-estar para as teorias econômicas neoliberais: por um lado, ao atrair o capital multinacional dos países do centro de forma controlada e administrada, seguindo assim os seus próprios interesses estratégicos, aproveitando-se, da mundialização do capital nos anos 90 – que marca uma reestruturação global desses capitais – e, por outro lado, ao trabalhar na construção de alianças estratégicas com seus vizinhos, principalmente o Japão, Coreia e Tailândia. Não segue assim a lógica da ideologia liberalizante como caminho para o desenvolvimento. Muito ao contrário, coloca-a em xeque. Da mesma forma e de modo inovador, algo talvez impensável para uma economia periférica, está também colocando em questão a estrutura hegemônica mundial que perdura desde o pós-guerra, centrada nos EUA.
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Copyright (c) 2011 Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política
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