Uma análise da resposta da política econômica brasileira à crise financeira internacional
Palavras-chave:
Crise financeira, Política Fiscal, Política Monetária, Setor externoResumo
O artigo tem por objetivo mostrar que a ação anticíclica implementada pelo governo brasileiro, em termos de política fiscal e monetária, comumente apresentada como causa da rápida recuperação da economia brasileira após a crise financeira internacional de 2008, foi menos arrojada do que poderia ter sido: a política monetária não só tardou a ser afrouxada, como também o foi a uma velocidade muito lenta; e a política fiscal, por seu turno, apesar de expansionista, não abriu mão da geração de superávit primário, na contramão de diversas outras economias. Ademais, o setor externo também teve um importante papel neste processo – e que costuma ser negligenciado nas análises: por um lado, será mostrado que a demanda externa constituiu-se em um importante canal para permitir a recuperação econômica posterior, e por outro, a recuperação dos níveis internacionais de liquidez permitiram que o tempo de duração da crise cambial fosse relativamente curto quando comparado às crises anteriores.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2011 Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.