ecological restructuring

the political ecology of André Gorz

Authors

Keywords:

political ecology, André Gorz, reduction of working time

Abstract

This article aims to revisit some of André Gorz’s arguments about the urgency of a radical change in the way our society is organized, marked by the “current crisis of capitalism”. In Gorz’s reading, capitalism would have already reached insurmountable external and internal limits and only   survives through subterfuges, less and less effective, to avoid the crisis of its fundamental categories: value, labor and capital. In its current form, he continues, capitalism would not be able to expand substantive freedoms, nor provide a better material horizon for the majority of workers, despite the immense possibilities brought about in the wake of the computerization and robotization processes. Consequently, Gorz maintains that the solution to this civilizing dilemma lies in the perspective of political ecology, based on a restructuring that cherishes both the reduction of working time and   the change in the relationship of individuals with others and with the web of life in our planet. 

Author Biographies

Augusto Maganha Barbosa, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (2017). Mestre em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (2021).

Paulo Sérgio Fracalanza, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Livre Docente do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas. Diretor do Instituto de Economia da Unicamp entre 2015 e 2019, Coordenador Geral da Pós-Graduação entre 2011 e 2015 e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Econômica entre 2008 e 2011. Coordenador da Graduação do Curso de Economia das Faculdades de Campinas (FACAMP), entre 2006 e 2008. Pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT) e colaborador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT) e do Grupo de Pesquisa em SocioEcoEconomia (FEA/UInicamp).No Instituto de Economia leciona na graduação e na pós-graduação nas disciplinas de Teoria Econômica. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Industrial, Economia do Trabalho e Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: Redução do Tempo de Trabalho, Economia da Inovação e Abordagem Evolucionária, Economia Política Contemporânea e Transições para a Sustentabilidade. Possui Bacharelado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (1991), Bacharelado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1993), Mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo (1995), Doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (2001), com Estágio Doutoral na Université Louis Pasteur em Strasbourg, França (1997 - 1998). Em 2008, participou do Entrepreneurship Research Conference na Babson College (MA - EUA) e em 2006, do CAPORDE (Cambridge Advanced Programme on Rethinking the Development Economics) na University of Cambridge, UK. Atualmente preside a Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Economia (Ange). 

References

ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, Elefante, 2016.

ANDRADE, Daniel Pereira; OTA, Nilton Ken. “Uma alternativa ao neoliberalismo: entrevista com Pierre Dardot e Christian Laval”, Tempo Social, v. 27, pp. 275-316, junho 2015.

CLOUSCARD, Michel. Le capitalisme de la séduction. Paris: Éditions Delga, 2009.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo. São Paulo: Boitempo Editorial, 2017.

______. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. São Paulo: Boitempo Editorial, 2018.

DUFOUR, Dany-Robert. A cidade perversa: liberalismo e pornografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

FRACALANZA, Paulo Sérgio. “Limites das abordagens microeconômicas da redução da jornada de trabalho”, Revista de Economia, vol. 34, n. 2, pp. 29-47, 2008.

FRACALANZA, Paulo Sérgio; MARIA, Mariana Reis; CORAZZA, Rosana Icassatti. “Economia Política da redução do tempo de trabalho: dos autores pioneiros ao debate contemporâneo sobre transições para sustentabilidade”, Nova Economia, vol. 30, n. 2, pp. 629-654, 2020.

GALEANO, Eduardo. Patas arriba. La escuela del mundo al revés. Madrid: Siglo XXI, 1998.

GORZ, André. Adeus ao proletariado: para além do socialismo. Rio de Janeiro: Forense-universitária, 1982.

______. Metamorfoses do trabalho: crítica da razão econômica. São Paulo: Annablume, 2003.

______. Misérias do presente, riqueza do possível. São Paulo: Annablume, 2004.

______. O imaterial. São Paulo: Annablume, 2005.

______. Ecológica. São Paulo: Annablume, 2010.

ILLOUZ, Eva. O amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

JACKSON, Tim. Prosperidade sem crescimento: vida boa em um planeta finito. São Paulo: Planeta Sustentável, 2013.

KEYNES, John Maynard. “Possibilidades econômicas de nossos netos” in: SZMRECSANYI, T. (ed.). John Maynard Keynes. São Paulo: Editora Ática, 1930, pp. 150–159.

LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo: Edições 70 - Brasil, 2009.

LINHART, Danièle. A desmedida do capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.

MAIR, Simon; DRUCKMAN, Angela; JACKSON, Tim “A tale of two utopias: Work in a post-growth world”, Ecological Economics, 173, 106653, 2020.

MARX, Karl. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.

______. O capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.

POLANYI, Karl. A subsistência do homem e ensaios correlatos. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2012.

PALLUDETO, Alex Wilhans; ROSSI, Pedro. O capital fictício: revisitando uma categoria controversa. Campinas: Instituto de Economia, Texto para Discussão n° 347, 2018.

RAWORTH, Kate. Economia donut: uma alternativa ao crescimento a qualquer custo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

RUSSELL, Bertrand. O elogio ao ócio. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.

SANDEL, Michael. Justiça: o que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

______. O que o dinheiro não compra: os limites morais do mercado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia de Bolso, 2010.

SKIDELSKY, Robert; SKIDELSKY, Edward. Quanto é suficiente? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

Published

2021-12-21