Fragilidade financeira do setor bancário brasileiro

Autores/as

Palabras clave:

Fragilidade Financeira, Sistema Bancário, Bancos públicos e privados

Resumen

El presente artículo tiene por objetivo evaluar y analizar el grado de fragilidad financiera de los sectores bancario brasileño entre 2004 y 2016. El análisis parte de la sugerencia de un índice de fragilidad que se calcula para doce bancos, con subsiguientes agrupaciones por tamaño y tipo de propiedad. Los resultados muestran que, durante el último ciclo económico brasileño, las posturas financieras de los bancos, cuando analizados por su carácter público o privado, en contraposición al análisis por tamaño, son más adherentes al abordaje Minskyana. Una vez considerada la importancia de la expansión del crédito como motor de los ciclos, el análisis demuestra que los bancos públicos operaron con apalancamiento anticíclico, en una posición financiera más debilitada en su cartera de valores y menor preferencia por la liquidez en su cartera de crédito. Estos resultados refuerzan la importancia del uso de bancos públicos como instrumentos de política económica.

Biografía del autor/a

Anderson Marques Cavalcante, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Contato eletrônico: atmc@cedeplar.ufmg.br.

Marina Perrupato Mendonça

Graduada em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Econômicas (FACE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Contato eletrônico: marina.perrupato@gmail.com.

Citas

ALMEIDA, C. Dinâmica volátil dos fluxos de capitais e vulnerabilidade financeira em países da América do Sul: fatores determinantes e análise de propostas para a sua redução, Tese de Doutorado, Belo Horizonte: Cedeplar/UFMG, 2016.

ALMEIDA, F. & DIVINO, J. “Determinants of the banking spread in the Brazilian economy: the role of micro and macroeconomic factors”, International Review of Economics & Finance, v. 40, pp. 29-39, 2015.

ARAÚJO, V. “Preferência pela liquidez do setor bancário no ciclo de expansão do crédito no Brasil: 2003-2010”, Revista Análise Econômica, v. 31, n. 59, pp.47-75, mar. 2013.

BERNANKE, B. & GERTLER, M. “Financial fragility and economic performance”, The Quarterly Journal of Economics, Oxford, v. 105, n. 1, pp. 87-114, fev. 1990.

CARVALHO, F. Mr. Keynes and the post Keynesians: principles of macroeconomics for a monetary production economy. Aldershot, Hants, England; Brookfield, Vt., USA: E. Elgar, 1992.

CAVA, P. B.; SALGADO JUNIOR, A. P. & BRANCO, A. M. D. F. “Evaluation of bank efficiency in Brazil: a DEA approach”, RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 17, n. 4, pp. 62–84, ago. 2016.

DOW, S. “International liquidity preference and endogenous credit creation” In: DEPREZ, Johan & HARVEY, John (eds.) Foundations of International Economics: Post Keynesian Perspectives. London: Routledge, 1999.

DOW, S. “Monetary reform, central banks and digital currencies”, Texto para Discussão, n. 1805, Department of Economics, Victoria, 2018.

GONTIJO, C. “A Teoria das Crises Financeiras: Uma Apreciação Crítica” In: Anais do XXXVII Encontro Nacional de Economia, ANPEC - Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia, 2011

KEYNES, J.M. Collected Writings of John Maynard Keynes. London: Macmillan, vol. XIII, , 1973, pp. 408-411.

MINSKY, H. Can “it” Happen Again? Essays on Instability and Finance. Armonk, NY: M. E. Sharpe, 1982.

MINSKY, H. Stabilizing an Unstable Economy. New Haven: Yale University Press, 1986.

MINSKY, H. “The Financial Instability Hypothesis”, The Nova Economics Institute: Working Paper. New York: n. 74, pp.1-9, 1992.

MUNHOZ, V. & LIBANIO, G. Volatilidade dos fluxos financeiros e fuga de capitais: uma análise exploratória da vulnerabilidade externa no Brasil. In: Anais do XIV Encontro Nacional de Economia Política, São Paulo, 2009.

MUÑOZ, J. “Orthodox versus heterodox (Minskyan) perspectives of financial crises: explosion in the 1900s versus implosion in the 2000s”, The Levy Economics Institute at Bard College: Working paper. Annandale-on-Hudson: n. 695, pp.1-30, 2011.

PAULA, L. & ALVES JÚNIOR, A. “Fragilidade financeira externa e os limites da política cambial no Real”, Revista de Economia Política, v. 19, n. 1, pp. 73-93, 1999.

PRATES, D. & FREITAS, M. “Crédito bancário corporativo no Brasil”, Revista de Economia Política, v. 33, pp. 322-340, 2013.

SILVA, T.; RIBEIRO, E. & MODENESI, A. Determinantes macroeconômicos e o papel das expectativas: uma análise do spread bancário no Brasil. 2014.

STUDART, R. Investment Finance in Economic Development. London: Routledge., 1995.

TERRA, F. H. B & FERRARI FILHO, F. “A hipótese de fragilidade financeira aplicada ao setor público: uma análise para a economia brasileira no período de 2000-2009”, Revista EconomiA, Brasília, v. 12, n. 3, pp. 497-516, 2011.

DE LA TORRE, A.; IZE, A. & SCHMUKLER, S. L. Financial Development in Latin America and the Caribbean. Washington, DC: The World Bank, 2012.

TYMOIGNE, Eric. “Measuring macroprudential risk: financial fragility indexes”, The Levy Economics Institute at Bard College: Working paper. Annandale-on-Hudson: n.654, 2011.

VASCONCELOS, D.; KLAUMANN, A & IPIRANGA, A. “Bancos públicos e política anticíclica: uma análise exploratória com indicadores de alavancagem e liquidez da Caixa, Banco do Brasil e BNDES, no período de 2005 a 2014” In: Anais do X Encontro Internacional da Associação Keynesiana Brasileira, 2017.

WRAY, R. “Minsky Crisis”, Levy Economics Institute. Working Papers Series, n. 659, disponível em https://ssrn.com/abstract=1795504, acesso em 12 de Junho de 2018.

Publicado

2019-12-16