La Contradicción fundamental de la sociedad capitalista en el libro primero de El capital
Determinaciones generales y consecuencias
Resumen
La contradicción fundamental de la sociedad del capital es, por un lado, la contradicción constitutiva de la categoría mercancía, la contradicción entre valor de uso y valor. Por otro lado, el tiempo histórico (concreto) y abstracto, propio de la sociedad del capital y resultado de la dinámica contradictoria de la producción de valor y valor de uso. La mercancía lleva en sí este doble factor que, como contradicción real, implica el desplazamiento de la contradicción misma. De tal manera que, en la primera forma en que se presenta el valor de cambio (forma de valor simple, singular o accidental), la contradicción se exterioriza y se presenta como una antítesis externa que involucra a dos mercancías distintas. Por un lado, la mercancía cuyo valor de uso debe expresarse aparece como simple valor de uso, es decir, la mercancía que está en forma relativa de valor. Por otra parte, la mercancía en la que se expresará el valor de uso se encuentra en la forma equivalente del valor y opera como espejo del valor de aquella. Como contradicción real, no hay supersunción, lo que ocurre es el desplazamiento permanente de la contradicción fundamental a través de las diversas formas del valor de cambio a la forma dinero, de la forma dinero al dinero como capital y, ontológicamente intensificando la exposición y el conjunto categorial , las diversas contradicciones que se manifiestan en la acumulación capitalista.
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