Classes sociais e subjetividade proletária no debate sobre o trabalho imaterial
Palabras clave:
Trabalho imaterial, Classes sociais, Marx, Valor e debate contemporâneoResumen
Este artigo tem o objetivo de analisar o trabalho imaterial com base nas teses de Negri, acerca do empresário social, e de Gorz, acerca do capitalismo cognitivo. Tal debate tem sua raiz em uma reinterpretação equivocada dos Grundrisse de Marx, sobretudo, em relação à noção de general intellect. Caracterizando o general intellect dentro de um processo que se edifica na razão direta do desenvolvimento das forças produtivas, cada autor, ao seu modo, indicou a produção imaterial como momento de “liberação” do trabalhador da lógica do capital. Seja, a partir de uma tomada de consciência e de adesão à multidão, seja pela impossibilidade de mensurar os produtos oriundos dessa produção, Negri e Gorz observaram o surgimento de camadas políticas que poderiam colocar o capitalismo em questão. A crítica a essas perspectivas fundamenta-se, no texto que segue, na medida em que se observa o caráter automático imposto à relação entre o desenvolvimento de uma produção cognitiva e de uma cultura política anticapitalista.
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Derechos de autor 2010 Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política

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