Para onde vão as Fábricas Recuperadas?

Autores

  • Henrique T. Novaes Universidade Estadual Paulista (Unesp)
  • Maurício Sardá de Faria Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Palavras-chave:

Fábricas recuperadas, Autogestão, Lutas da classe trabalhadora, FasinPat Zanon

Resumo

O artigo analisa o surgimento das Fábricas Recuperadas (FRs) dentro de uma perspectiva histórica, mostrando as contradições surgidas no processo de retomada da produção pelos trabalhadores, os limites e as possibilidades de florescimento da autogestão num contexto de refluxo das lutas sociais. Destacamos o papel dos sindicatos, algumas estatísticas, continuidades e descontinuidades das FRs, algumas lutas pela estatização sob controle operário e três casos especiais: Cooperminas, Catende Harmonia e Zanon (Argentina). Mesmo trazendo elementos que sinalizam para uma forma superior de produção, baseada na propriedade coletiva dos meios de produção, na autogestão e sinalização da necessidade de desmercantilização, concluímos que as FRs estão passando por processos de degeneração.

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Publicado

08.03.2022